Este relato de viagem foi enviado por Victor Santiago. Victor tem 34 anos, é carioca, mora no Rio de Janeiro. Tem como uma de suas maiores paixões viajar em familia. Eles já fizeram muitas viagens, tanto nacionais como internacionais. Connheço o Victor e sua familia, desde a travessia Brasil/Itália, no návio Msc Orchestra. Fiz o convite a ele para participar no blog, e prontamente ele me enviou o material para publicar. Obrigada Victor, você está estreando no ” Papos de Viagem”.
Olá amigos leitores do blog Fuxicos
de Viagens!
julho do ano passado durante dez dias. Deixo aqui meu relato, no intuito de ajudar
a todos que têm o desejo de conhecer essa bela região. Achei melhor dividi-lo em pequenos tópicos.
península de Yucatán. Atualmente
é um dos principais pontos turísticos mundiais
quando o assunto é praia e belezas naturais.
atribuídas a Cancún não ficam realmente lá.
São locais vizinhos, alguns bem perto, outros relativamente distantes. A
cidade em si oferece uma megaestrutura hoteleira e diversas agências de
turismo, que abrangem todos os passeios possíveis e imagináveis. Por isso, a
grande maioria dos turistas escolhem Cancún para se hospedar.
hostels, pousadas e apartamentos. Comecemos pelos resorts. Uma imensa variedade
forma o que chamamos de zona hoteleira, ocupando toda a faixa de areia. Existem
os chamados all inclusive, onde toda a refeição e bebida consumidas estão
inclusas no pacote contratado. É uma opção cara.
contemplava o transfer aeroporto-hotel-aeroporto, um belo quarto com vista para
o mar e comida e bebida à vontade O preço: a pequena bagatela de quase US$
3.000. Se contarmos o IOF do cartão de crédito, facilmente este valor seria
ultrapassado. Logo, foi descartado.
despencou: US$ 1400. Mesmo assim, continuamos a procurar.
opções muito interessantes, por preços bem acessíveis. Achamos um belo
apartamento, localizado na zona hoteleira, com vista para o mar, ar
condicionado (essencial), cozinha completa e ainda wifi free (a maioria dos
resorts cobram caro pelo privilégio e quando não cobram a internet só pega no
saguão). O preço: US$ 901. Perfeito!!!. Havíamos encontrado nosso cantinho
mexicano!
24 horas por dia, o R-1 e o R-2. A passagem estava saindo a 10,50 pesos por
pessoa. Eles rodam de uma ponta a outra da zona hoteleira e passam de cinco em
cinco minutos.
Basta ter um passaporte válido. Super- tranquilo.
internet. Porém, pesquisando, descobri que não é exigida para o turista em
Cancún. Por isso, viaje tranquilo. Não
tomamos nada e entramos no México sem problema algum, mesmo fazendo conexão
pelo Panamá.
contratamos. Existem muitas opções por aí. Nós ficamos com a Mondial. Felizmente não tenho como avalia-la pois não
precisei usar.
dólar é quem dita as regras. Tudo lá é cotado na moeda norte-americana. Você pode pagar tudo em dólar, desde o seu
hotel até o restaurante, passeios ou táxis. A única coisa que não vi pagarem em
dólar foi o ônibus. Por isso, é essencial levar consigo uma boa quantidade.
Mesmo pagando em dólar, seu troco virá em pesos. É importante prestar atenção
na cotação que é feita nesses momentos, porque em sua grande maioria a
conversão é desfavorável ao turista.
quantidade considerável em pesos. Não nos arrependemos.
Lá, a cada instante você sofre assédio por parte daqueles que prestam serviços,
seja em restaurantes, seja em excursões, enfim, em todos os lugares. Faz parte da cultura local.
madrugada, voltando da Coco Bongo. Andamos pelo centro com câmeras e relógios,
passeamos pela orla e nada aconteceu. Conversando com brasileiros que moram e
trabalham por lá, tive uma boa impressão geral.
Tive meu celular furtado durante a volta de um passeio (Isla Mujeres), quando
subi em um ônibus abarrotado. Em um segundo ele estava no meu bolso, no outro
havia desaparecido. Esse acontecimento
me deixou aborrecido, porém decidi deixa-lo de lado e focar nas coisas boas.
e a garçonete demorou a trazer meu troco. Quando o fez, veio errado. Faltavam
400 pesos. Por isso, atenção ao troco e à conversão.
embarcar em algum táxi. Você evitará muitas dores de cabeça.
em minhas pesquisas (entre 9 e 10 horas no total). A conexão é feita no
Panamá.
melhores para quem não gosta de voar, como eu. A aeronave balançou do início ao
fim e o aviso de “apertem os cintos” ficou ligado, o que para mim foi o terror,
rsrs. Conversando, na volta, com um
piloto da própria Copa que voltava para o Rio (de férias), descobri que esse
tipo de situação é comum naquela rota. Uma pena.
Panamá confortável, caso queira fazer compras. O duty free de lá é bem
conhecido pelos bons preços. Nosso tempo na ida foi de 1h e não conseguimos
parar. Já a volta ficou em 2h e aí sim pudemos fazer algumas comprinhas.
estava à espera e do aeroporto até a zona hoteleira foi coisa de 15 minutos de
carro.
própria. É difícil contratarmos alguma coisa de agência. Porém, quase todos os
passeios da região exigem algum tipo de transporte. Logo, se você não estiver
de carro, vale a pena contratar alguma agência de turismo.
brasileiros. E com razão. Eles são especializados em atender nosso povo. Seus
funcionários falam português. Quando não o fazem, arriscam um portunhol muito
bom.
O veículo utilizado era confortável e com ar condicionado. Quando manifestei o
interesse em fechar alguns passeios com eles, Cristian, o simpático funcionário
que nos atendeu, prontificou-se a nos buscar no apartamento e nos levar até a
agência. Porém, somente à noite, para que “pudéssemos aproveitar a piscina e o
tempo lindo que estava fazendo, descansando da longa viagem”. No quesito
atendimento, já haviam me ganhado.
ainda paramos em um hotel para pegar outro brasileiro.
conta própria. O importante a se destacar é que ele é um cara bom de jogo:
negocia descontos de acordo com o valor contratado, dá brindes (como protetor
solar biodegradável, o único permitido em algumas excursões) e, se você
apresentar um preço mais barato do que o dele, ele faz de tudo para igualá-lo.
Mas é necessário negociar diretamente com o Álvaro e não com seus funcionários.
No fim das contas, o valor final ficou US$ 200 dólares abaixo do orçamento original
que recebi por e-mail. Acabou que
contratamos um passeio extra!
Victor e Naira
Xcaret
com os golfinhos
por conta própria é muito fácil. Por isso, decidimos fazê-la por conta própria.
Basta se dirigir a Playa Tortugas (dentro da própria zona hoteleira) e pegar um
ferry (nós utilizamos a empresa Ultramar).
A passagem na modalidade round trip (ida e volta) estava saindo a US$
19/pessoa.
conhecemos nessa viagem: Playa Norte. Por lá também é possível alugar uma
espécie de carrinho de golfe e rodar por conta própria, conhecendo tudo. Fomos
até Punta Sur e depois chegamos à Playa Norte, ou seja, percorremos de uma
ponta a outra. Uma visita imperdível! Apenas uma observação: cuidado na volta
para Cancun, ao entrar em um dos ônibus R. Não tive a paciência de esperar um
mais vazio e entrei no primeiro que apareceu, abarrotado pela multidão que
voltava de Isla Mujeres. Foi quando tive meu celular furtado. Fica aqui o
alerta.
Carrinhos de golfe por Isla Mujeres.
Punta Sur
sonhado, “Nadando com Golfinhos”. Compramos diretamente do site, um pacote que
incluía transporte, alimentação, nadando com golfinhos e acesso ao parque
Garrafon. Começamos com o nadando e tivemos privilégio de interagir com essas
criaturas espetaculares! Minha esposa amou! Depois, passamos o restante da
tarde no Garrafon, um parque maravilhoso, onde se pode simplesmente descansar
ou então usufruir de sua estrutura. Lá vi o azul mais incrível da viagem. Valeu
muito a pena. Saímos cedo do apartamento e voltamos no fim do dia.
Inesquecível!
Akumal e boate Coco Bongo
dia de sol escaldante e temperatura nas alturas. É uma excursão interessante,
porém devo alertar sobre a incidência de mosquitos no local. Mesmo nos
protegendo com repelentes, fomos atacados sem dó, rsrs. Fora esse pequeno
detalhe, a visita vale a pena pelo sentido histórico da coisa. Conhecemos um
pouco dos costumes e tradições desse povo .
Esse passeio nós fizemos pelo Álvaro Tours.
Tulum, fomos conhecer o famoso Cenote dos Ojos. Nada melhor do que mergulhar em
suas águas geladas após um calor de matar nas ruínas!
tivemos uma pausa para lanche (incluso no pacote). Depois, fomos levados para a
praia de Akumal, nadar com as tartarugas. O lugar faz jus à fama e pudemos
encontrar uma boa quantidade desses animais, nadando tranquilas. Cristian,
nosso guia, nos forneceu todo o material para snorkel. Excelente programa!
A praia de Akumal cheia de sargaços
Cancun, na área mais movimentada, onde se encontram outros bares e boates. Contratamos
o pacote Gold Member (também com o Álvaro), uma espécie de entrada vip, que nos
daria direito a um camarote e open bar.
Sinceramente eu não achei que valeu a pena. Foi muito caro (US$ 150 por
pessoa) e decepcionou. O tal camarote tinha uma vista obstruída, graças a uma
pilastra que ficava bem no meio do caminho. Fora isso, os garçons eram movidos
à gorjeta: todos que dessem um dinheirinho eram bem servidos; o restante tinha
que ficar pedindo. Ali também foi onde mais presenciei o assédio por propina,
chegando ao extremo de, até mesmo no banheiro, haver um rapaz que abria e
fechava a porta, entregando papéis para enxugar as mãos, esperando gorjeta.
vale a pena conhecer. Só que de pista. Não recomendo o Gold Member. Saímos de
lá por voltas das 3h da manhã e pegamos um R-1, chegando no apartamento com
tranquilidade.
Camarote com vista obstruída.
Valladolid
(chama-se Chichén Itzá Especial). Visitamos a famosa cidade arqueológica maia.
Fica distante de Cancún, a mais de 2 horas de carro. Apesar do dia quente, achamos o lugar mais
arejado do que Tulum.
A Pirâmide de Kukulcán, que data do século XII, faz jus à fama e é
impressionante. Não só ela, todas as construções maias são de deixar qualquer
um boquiaberto. Destaque para a acústica local: ao bater palmas em frente à
escadaria da Pirâmide, podemos ouvir o som de um pássaro local, o quetzal. Também
podemos encontrar muitos nativos que vendem artesanato. Nós acabamos comprando
algumas lembranças. Imperdível!
Pirâmide
de Kukulcán, em Chichén Itzá
almoçamos (incluso no pacote). Esse Cenote é diferente do Ojos: sua
profundidade chega a 40 metros e as águas são turvas, deixando a visibilidade
em quase zero. Nada que estrague a visita, entretanto.
em 1540. Achamos essa parada bem simples, sem muita coisa para se ver. Lembra
vagamente outra cidade que conhecemos na Espanha, Cádiz.
é uma ilha, famosa no mundo inteiro como um dos melhores lugares para se
praticar o snorkel e o mergulho. Fica distante de Cancún, mas para quem tem
disposição, não é difícil de chegar até lá. Basta pegar um ônibus no terminal
ADO (pegando o R-1 ou o R-2, peça ao motorista para avisar quando estiver perto
da rodoviária, que não fica na zona hoteleira) e ir até Playa Del Carmen (uma
viagem de aproximadamente 1h20m). A ida e a volta deram US$ 15 para duas
pessoas. Ao descer do ônibus, você estará a poucos metros do porto de Playa.
Chegando lá, procure o estande amarelo e azul da Ultramar e compre seu bilhete
para Cozumel. O ferry demora entre 40 e 45 minutos para alcançar a ilha. O
valor é mais salgado: US$ 40 para o casal, round trip. Atenção aos horários da
volta. Acessando o site do Ferry Ultramar você conseguirá se programar com calma.
da Tripadvisor e encontrei uma empresa muito bem avaliada. Chama-se H2O Cozumel. Fechamos o pacote Discover
Scuba Experience (US$ 280 o casal), indicado para quem nunca mergulhou. Minha
esposa estava muito nervosa por um motivo específico: ela tem asma. Para a nossa
surpresa, ela se saiu melhor do que eu e desceu os dez metros de profundidade
com extrema facilidade. Tive fortes dores de ouvido, devido à pressão. Mas,
mesmo com esse empecilho, curti demais a experiência. Fizemos mergulho em três
paradas diferentes: El Cielo (onde praticamos pela primeira vez.), Columbia
Shallows e Santa Rosa Wall. Ainda tivemos uma pausa parar beber água e comer
uns snacks. Um dia e tanto!
Ferry da Ultramar
zona hoteleira. Indicamos dois, que julgamos bem interessantes: o
Parasailing e o Jungle Tour.
de um paraquedas amarrado a uma lancha. Em um primeiro momento, pode parecer
assustador, acredite. Eu tenho medo de altura mas decidi encarar, pensando
naquele visual espetacular. Não me arrependi. O voo é tranquilo e estável.
Fomos sentados e tiramos muitas fotos. O preço cobrado pela experiência foi de
US$ 60 por pessoa.
Por fim, encerramos com o Jungle Tour. É um passeio onde você
guia uma lancha (capacidade para duas pessoas somente). Neste passeio, todo o
cuidado é recomendado, já que a velocidade é grande. A experiência teria sido
melhor se não fosse pelo guia local, que além de grosseiro, praticamente exigia
gorjeta. Durante o passeio, paramos para praticar o snorkel, cuja visibilidade
estava excelente. Foi caro (US$ +- 70 por pessoa) e tenho
dúvidas se vale o preço cobrado.
As lanchas utilizadas
E nossa viagem chegou ao fim! Um abraço e até a
próxima, pessoal!!! Victor.
Respostas de 4
Haydee, Victor e Nira, que prazer em participar deste blog e fiquei maravilhada com todos os relatos, experiências, fotos e acima de tudo a energia dessa viagem – simplesmente espetacular. Foi um prazer imenso ter a oportunidade de viajar com vocês na travessia Brasil x Itália e espero, do fundo do meu coração que em breve possamos, todos juntos, realizar uma nova viagem que com certeza será maravilhosa!!!! Aguardem que em breve enviarei também meu relato de viagem. Haydee, parabéns pelo maravvilhoso blog… Beijossss
Obrigada querida amiga cruzeirista. Muito bom receber comentários de vocêd. Realmente a postagem do Victor ficou muito boa. Bjss
Cancun é muito legal! Recomendo a qualquer um, mas infelizmente tive problemas ao alugar um carro lá com a empresa Hertz … gostaria de compartilhar meu relato para que evitar que voces tenham problemas tambem! Abraço
https://www.reclameaqui.com.br/hertz-locacoes-internacionais/hertz-nunca-mais-consumidor-e-tratado-como-b-a-n-d-i-d-o_qbxj6qIBEcs4MU-q/
Sinto muito pelo acontecido em Cancun.